A dieta recebeu este nome por ter sido originada nos países do sul Europeu e norte da África costeados pelo mar mediterrâneo (em especial, Espanha, Portugal, Grécia e sul da Itália), os quais possuem hábitos alimentares muito parecidos e aonde é muito comum áreas de plantio de azeitonas.

É baseada em um elevado consumo de frutas, legumes, hortaliças, feijão, castanhas, sementes, laticínios, pães e outros cereais, com foco em alimentos locais e da época. Também apresenta como base o azeite de oliva para cozinhar e temperar alimentos, consumo de peixe como principal fonte de proteína animal (baixo consumo de carne e gordura animal), consumo moderado de vinho acompanhando refeições e utilização de muitas especiarias e pouco sal.

Possuí um alto nível de gordura monoinsaturada e poli-insaturada, a “gordura boa”, e baixo nível de gordura saturada (sobretudo animal) e trans (de alimentos industrializados), além de elevado consumo de vitaminas e minerais e baixo de sódio, o que garantem proteção à saúde e aumento de longevidade e qualidade de vida.

É uma dieta com inúmeros benefícios à saúde e ao controle do peso corporal, já comprovados em inúmeros estudos científicos publicados ao redor do mundo. Por apresentar benefícios cardiovasculares e metabólicos, além de elevado potencial antioxidante, essa dieta não é indicada apenas para o excesso de peso, mas também para controle, tratamento e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão arterial, colesterol elevado e doenças cardiovasculares). Em 2013, foi reconhecida pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade.